domingo, abril 25, 2010

Furos na série Crepúsculo

Primeiro, nossa rainha: Anne Rice sobre crepúsculo (Criadora de Entrevista com o vampiro, Vampiro Lestat...)
Anne: Eu estou intrigada pela direção que este mito tomou. Eu acredito que o romance vampírico adolescente, Crepúsculo, foi um filme curioso em muitos aspectos, obviamente feito para meninas de 12 anos. Ele apresenta de forma muito presa a figura do vampiro de maneira que não parece fazer muito sentido. Nós temos que acreditar que um grupo de imortais escolheu uma pequena cidade no lugar de uma metrópole, e que eles tem que repetir o ensino médio (High School) para todo sempre, o que certamente soa horrível. Mas obviamente tem apelo para as crianças menores e o vampiro, Edward, é charmoso e forte, e representa de forma poderosa a metáfora do forasteiro e também o sonho de toda adolescente: um namorado que é realmente alguém profundo, carinhoso, poderoso e protetor. De certa forma, também é sobre o desejo das jovens meninas por um homem mais velho.
É, exatamente isso. Chama a atenção por causa dos conflitos da adolescencia. Mas é simplesmente ridiculo e apelão. Afinal, não imagino um cara super rápido, super forte, super bonito reclamando por ser vampiro (Oh, que dó). Ao menos Nosferatu podia reclamar por não BRILHAR NO SOL e sim QUEIMAR.
Em relação a isso a autora explica que as células imortais são cristalinas (Mas isso não quer dizer que elas brilham).
Eu sempre imagino o menininho do Batutinha cantando para o Edward: Você é a luz do sol para miiim...
Ou até aqui mesmo no Brasil: Se joga para cima e vira sol \o/

Fala sério... Mulheres foram queimadas vivas para se livrarem do estereótipo sensível e irracional de Bella.
Agora falemos do quinto livro em que a autora cita o Brasil... Os nossos indios vestem peles de animais e calças de couro. Falamos espanhol e temos ilhas particulares com botos na água quente no Rio de Janeiro. Isso para mim é falta de estudo. Toda qualquer coisinha sobre a qual eu falo, estudo. É preciso. Agora... Dizer que ela é ótima e tal porque QUASE todo mundo gosta é outra coisa ridicula. Pois... Sucesso não é qualidade, senão música clássica tocaria em todas as rádios e Anne Rice já teria sido coroada.

Beijos :)

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